Susie Song

Feliz Natal!

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Aguardem…

Put The Blame On Mame

Filme – O Artista

Filme mudo em plenos “anos 10”, que mereceu todos os Oscars que ganhou, na minha opinião. Primeiro, pela ousadia: filme mudo nos dias de hoje! Segundo, por ser um filme sensível, que além de falar de um período decisivo na história do cinema, em que os filmes passaram a ter som e com isso os atores “passaram a ter voz”, fala sobretudo do efeito das mudanças no ser humano. Em como as mudanças mexem com a gente e, principalmente, como as mudanças inevitáveis afetam quem não as aceita.

A sinopse é a seguinte (olha o spoiler aí, geeente!): um galã do cinema mudo se encanta por uma atriz em início de carreira. É o final dos anos 20, e uma novidade toma conta da cena – o cinema falado. O tal galã, George Valentin, acha que isso aí não vai emplacar, e não mexe uma palha ao menos pra saber o que é direito, curiosidade zero. Mas a novidade veio pra ficar, e ele é demitido da companhia de cinema. Ele não se deixa abater, e cheio de despeito coragem monta uma produtora independente, só de filmes mudos, onde ele é o roteirista, produtor, produtor de elenco, diretor e – ufa! – galã.

Mas o que tira o sono mesmo do Valentin é que, além de ser posto à margem do mercado, sua amada faz cada dia mais sucesso. E ele vai entrando numas de depressão, ela tenta ajudar e ele não deixa (já falei que ela também o ama, mas os dois seguem nessa de amor platônico?), até que ele tenta se matar. Enfim, pra não entregar os últimos minutos, já que contei o filme todo, só digo que o filme termina musical.

O Jean Dejardin está perfeito no papel do Valentin, Bérénice Bejo uma diva como Peppie Miller, mas o Oscar de melhor ator deveria ir pra Uggie no papel de Jack, esse ser aí embaixo:

Se eu já queria um cachorro, depois desse filme piorou. E tô quase querendo um jack russel terrier.

 

Mas voltando a falar de mudanças, tenho uma notícia pra você: elas são inevitáveis. Nada nesse mundo é permanente, e a estabilidade é uma tremenda ilusão. E isso é assustador pra mim também. Mas temos que aprender a lidar com as mudanças, a aceitá-las – quem sabe elas não trazem bons ventos? E, olha… Geralmente elas trazem. 🙂

A melhor mensagem do filme é que devemos sim aceitar as mudanças, mas não necessariamente agir da forma que se espera pra sobreviver a elas – o bonito da vida é justamente achar novos caminhos!

Profundidade

Cloche hat

Eu amo chapéus, acessórios de cabelo… Já gostava dum cloche (vide minha fotinha à esquerda), mas agora assistindo Gabriela (“Eu nasci assim, eu cresci assim…”), tô pirando nos cloches! A novela parece um desfile dessas lindezas, um mais bonito que o outro!

Cloche em Jeruza (Gabriela)

Cloche em Malvina (Gabriela)

Cloche em Malvina (Gabriela)

E é  cloche de noite e cloche de dia! De  noite, em Gabriela, de dia no Vale a Pena Ver de Novo, em Chocolate com Pimenta. O que são esses cloches da Ana Francisca, minha gente? Quero pra mim!

Cloche em Ana Francisca (Chocolate com Pimenta)

Cloche em Ana Francisca (Chocolate com Pimenta)

O cloche, sino em francês, foi criado por Caroline Reboux e foi muito popular na década de 20. O costume era usá-lo enterrado até os olhos e justo na cabeça, delineando seu contorno. Assim, quem tinha cabelos volumosos, compridos, não dava pra prender e sair usando o chapéu, só se cortasse. E foi isso que meio mundo fez, as mulheres saíram cortando o cabelo à la garçonne, seguindo o contorno do cloche.

Uma famosa usuária do cloche foi a Louise Brooks, um dos ícones dos loucos anos 20.

Louise Brooks de cloche

Louise Brooks de cloche

O que eu mais gosto nos cloches é a variedade: Além do modelinho “casual”, tem cloches com recortes e motivos diversos!

(etsy)

(etsy)

(etsy)

(etsy)

(etsy)

(etsy)

Pillbox hat


Ou “chapéu da Jackie Kennedy”. Um acessório que eu adoro! E toda vez que penso no pillbox, vem a imagem de Jackie, e daí amo mais ainda.

Pillbox dos anos 30

O pillbox – “caixa de pílulas” em inglês – tem origem nos anos 30, há quem diga que nasceu militar.  Numa época em que a simplicidade dos modelos e cortes era lei (lembram da Crise de 29? Pois é…), um chapeuzinho reto, simples, básico tinha adequação total. Mas foi na década de 60 e na cabeleira de Jacqueline Kennedy que o danadinho ganhou fama mesmo e virou um ícone. E foi com um pillbox hat na cabeça que ela viu a morte de Kennedy no fatídico 22 de novembro de 63.

Jackie e Kennedy chegando a Dallas, no dia 22 de novembro de 1963

Bem, deixando os fatos tristes de lado, que tal mais alguns pillbox hats?

(Etsy)

(Etsy)

(Etsy)

E essas belezuras de mini pillboxes?

Mini pillbox (etsy)

Mini pillbox com voilette (etsy)

Mini pillbox (etsy)

Aiai… Doidinha pra me aparecer um casamento no campo pra ir de pillbox! 😀

Poder [Simone de Beauvoir]